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Confira 8 páginas de Secret Invasion: Dark Reign

[o artigo contém spoilers]

Após os eventos finais da minissérie Invasão Secreta, Brian Michael Bendis apresenta o cenário mais desolador que o universo Marvel já enfrentou nos seus 70 anos de existência. Tony Stark perdeu todo poder que tinha sobre os Vingadores e a S.H.I.E.L.D foi extinta. Agora é Norman Osborn quem controla todos super-heróis cadastrados através da iniciativa Thunderbolts e até mesmo os Vingadores estão sob seu comando, mas isso não é suficiente para o novo-maior-vilão da Marvel…

Fique abaixo com a prévia disponibilizada ao IGN de Secret Invasion: Dark Reign, uma edição especial de 48 páginas que liga os eventos finais de Invasão Secreta com o Reino Sombrio. O texto é do próprio Bendis e a arte ficou a cargo de Alex Maleev, recriando assim a dupla ganhadora do Eisner pelo título Demolidor.

O que eu quero saber é como a Marvel explica o governo dos Estados Unidos ter dado todo esse poder a Norman Osborn, um criminoso e não se preocupar com o que ele iria fazer.

Secret Invasion: Dark Reign tem previsão de lançamento para 10 de Dezembro de 2008 nos EUA.

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Comentários 11
  1. O normam não é um criminoso conhecido, a muito tempo que ele conseguiu limpar o nome dele e se dissociar da imagem de duende verde. Para todos os fins oficiais, nunca foi provado nada sobre ele, e o mesmo fez mais do que bem para salvar o seu país, cof.. cof….

  2. Ah sim, é tão normal perdoar um homicida e assassino…
    Quanto tempo ele passou na cadeia na cronologia Marvel? Um ou dois anos no máximo? Acompanhando a escolha dos nomes da equipe de Obama vi como é complicado para uma pessoa ter um cargo de poder nos E.U.A, o que torna essa escolha da Marvel a pior possível… Mas é preciso lembrar que a DC não fica atrás, ela já colocou o Luthor como presidente…
    As vezes sinto pena dos leitores de quadrinhos…

  3. O que importa é que o Norman conseguiu limpar o nome dele. Quantos heróis já não foram acusados de algum crime e depois limparam o nome? Norman é a mesma coisa (exceto que sabemos que ele não é herói…).
    E o que importa? São mudanças de Status Quo para contar histórias novas. Para apreciar HQ, você tem que curtir o momento. Ficar preocupando com 40 anos de continuidade e esperar alguma lógica só dá dor de cabeça.
    Tiago José “Deicide” Galvão Moreira

  4. Deicide, em nenhum momento o Norman deixou de ser vilão como prova esta edição introdutória dum momento chamado Reino Sombrio justamente pelas ações do Norman. Não é questão de aceitar algo novo, minha revolta é que a Marvel que tanto anuncia “ter uma visão mais realista” está tomando o leitor por idiota. Veja bem, nunca um vilão poderia ganhar tanto poder como ele conseguiu do governo, nem nas histórias da carrochinha isso seria possível.
    Uma coisa é pegar um personagem herói e transformar num “vilão” como fizeram com o Stark na Guerra Civil, outra é este novo momento do universo Marvel que estão enfiando goela abaixo no leitor. Posso acreditar que um governo corrupto faria isso, mas todos heróis ficarem de cabeça calada e entregarem tudo na mão do Osborn é ridículo.

  5. Cara, é uma convenção narrativa. Eles mudam o status quo e o exploram, qual o problema de ser “realista” ou não? É quadrinhos, tem gente de cueca de fora voando, as pessoas viajam no tempo, identidades públicas ficam secretas do dia para a noite e você quer ser realista?
    Se quer ver por outro lado, Osborn foi originalmente desmascarado e capturado por uma ameaça pública (Homem-Aranha) que mais tarde provou ser um terrorista (Guerra Civil) e por um ex-presidiário condenado por tráfico de heroina (Luke Cage) que antigamente vendia seus serviços para “ajudar” as pessoas (Herói de Aluguel). Osborn sempre clamou inocência e que era uma armação. Aliás, grandes heróis como o Capitão América ou os Vingadores já tinham caído em armações anteriores para fazê-los ser odiados pelo público (Guerra Kree-Skrull).
    Osborn então faz um trato com o governo e vira lacaio dele, gerenciando os Thunderbolts, sob o comando da CSA, uma agência governamental que nunca foi lá muito amigável com os heróis. Os Thunderbolts recebem uma massiva campanha marqueteira para promovê-los como heróis, ex-vilões reformados agora do lado da justiça, enquanto outros heróis são vilanizados. Osborn absorve essa aura de redenção por associação. Em adição, ele faz um pacto político com o novo dono do DB (ex- Clarim Diário) e consegue com que o jornal remova as acusações que fez no passado contra Norman.
    Chega a Invasão, Osborn comanda o time dele e salva Washington DC diante das câmeras, posando de nacionalista. Em seguida, de novo diante das câmeras, mata a Rainha Skrull em Nova Iorque. Ao mesmo tempo, toda a estrutura da Iniciativa montada pelo Stark e toda a SHIELD são varridos do mapa pelos Skrull. O governo põe a culpa no Stark (para que a culpa não caia no governo), e o povo tem um novo herói, Osborn.
    E porque nomearam Osborn para um cargo tão importante? Porque ele foi eficiente. Ele é um tirano sádico e manipulador obcecado por poder. E pior: ele vai fazer um pacto com o Capuz, Dr. Destino e outros, de forma que nenhum deles crie problemas para ele, e ele pareça ainda mais eficiente.
    Pode ser bizarro que algo assim acontecesse no mundo real, mas é quadrinhos. Essa jornada do Osborn já está ocorrendo há dois anos em diversas histórias, com ele limpando o próprio nome e vendendo a imagem de herói. Mas antes dele já tinham malucos trabalhando para o governo, como o Gyrich e outros da CSA, e o governo também trabalhou junto com outras figuras questionáveis, como o Zemo. Há precedentes para essa história, e com quadrinhos o importante é curtir as histórias sem ficar querendo muita verossimilhança.
    Sinceramente, eu quero ver aonde isso vai. A Marvel tem se reinventado a cada 2 anos ultimamente, com status quo mudando a todo instante, e acho isso muito legal; as histórias se repetem menos, não é mais só “herói contra vilão da semana”. As possibilidades para histórias com o Dark Reign são muito boas, só resta saber se os autores vão aproveitá-las bem.
    Tiago José “Deicide” Galvão Moreira

  6. Cara a questão chave é que o universo Marvel é nosso universo com super-heróis, o lado humano comum das histórias sempre foi mais sensato do que na DC por exemplo. Eu conheço todos argumentos que você utilizou, porém não fazem o menor sentido se pensarmos na máxima “já que cagamos no passado, entao pq nao repertirmo?” Quadrinhos evoluem e a Marvel andou para trás após as excelentes Guerra Civil e Invasao Secreta.

  7. Me parece que teremos dois grandes fora-da-lei no universo Marvel: o Tony Stark e o Nick Fury, curiosamente os mais “indefesos” personagens da editoras, afinal não são metahumanos (na Marvel usam esse termo também?). Bom, pelo andar da carruagem eu até sei onde isso vai dar, se a trama É essencialmente política vão deixar para que o novo presidente estadunidense resolva a questão, aposto que essa história vai ter um desenlace envolvendo a figura do Obama que, se não me engano, também aprecia quadrinhos, vai ser uma grande oportunidade da Marvel fazer uma ótima bajulação com o novo chefe! Talvez até jogando um pouco de lama na administração anterior!

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