Realidade abstraída em sutileza de formas, cores, composições e materiais.
Atualmente, a artista a quem o trabalho mais admiro se chama Aidan Koch. Acho seus desenhos intensamente sensíveis. Suas cores fluidas e seus materiais comuns (misturando aquarela, lápis de cor, pastel, grafite…) nos revelam sempre parte do processo, e nos aproximam da criação. Borrões, manchas, espaços vazios… Faz parecer fácil e natural aos olhos. Isso talvez explique parte do por que suas ilustrações são muito sensoriais: dá pra enxergar o traço humano e perceber o humano através do traço.
Sobre seu processo criativo, a artista, que já lançou alguns livros de quadrinhos e já fez algumas exposições, diz que “Ao menos que tenha uma sequência ou ponto de partida específico, o que não costuma acontecer, eu gosto de começar a partir de uma única imagem ou referência. Daí eu experimento e penso na história que aquela imagem particular me diz, que tipo de atmosfera ela cria e qual o estado de espírito existe ali dentro”.
Outra parte do “por que sensorial?” vai de encontro ao Impressionismo. Seus trabalhos não se preocupam em expressar uma “realidade” verossímil, mas em expressar uma sensação da complexidade humana, da natureza e das coisas imateriais (como sons ou mesmo emoções).
Mais imagens e informações no site da artista, Tumblr ou Flickr.
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