Entrevista sobre o assassinato em Ouro Preto

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Foto dos dois entrevistados acusados pelo crime

O assassinato de Aline Silveira Soares em um cemitério de uma igreja em Ouro Preto marcou a vida de muitos jogadores de RPG. O fato ocorrido em 2001 até hoje nos assombra, sempre sendo pretexto aos ignorantes para culpar o RPG na época colocado como vilão da história.

Apesar da visão equivocada já existir na época, o ocorrido que passou em todas as mídias como um “ritual satânico envolvendo RPG” piorou em muito a visão do nosso jogo, que passou a ser perseguido por políticos de pretensões duvidosas e jornalistas oportunistas.

Foi nessa época que o jogador de RPG passou a aprender como se defender das mesmas acusações que os Gamers sofrem, aonde os jogos de computador ou video game seriam motivo para todo tipo de ato violento relacionado a adolescentes e não um problema do individuo.

Pois bem, agora, oito anos após o caso do assassinato em Ouro Preto, dois dos quatro garotos acusados resolveram dar sua primeira entrevista sobre o caso para o jornal O Tempo.  E que diferença isso faz? Basta ler a entrevista que você entenderá. Não há prova que ligue os garotos ao caso e percebesse uma tentativa excessiva de torná-los culpados pelo ocorrido.

O caso – que havia sido arquivado – foi reaberto com a  descoberta de “novas evidências” e será novamente julgado dia  primeiro de julho. Vamos torcer  para que a verdade venha a tona e esse caso finalmente se resolva. Uma pena para a vítima que (a menos que um desses garotos estejam mentindo) nunca terá seu caso solucionado por total ineficiência das autoridades.

Fonte: Terra do Nunca

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Comentários 6
  1. Eu conheço um dos acusados (o de preto na foto). Não acredito que ele tenha participado do crime. A midia, como sempre, adora criar a “crise da vez”. Na epoca o RPG foi visto quase como uma seita. Quando disse pra minha mãe que eu jogava ela quase chorou. Enfim, não é a primeira vez que as minorias são perseguidas e o entretenimento é associado a violencia por causa de um caso isolado.

      1. Sim, estudamos ensino fudamental juntos e moramos no mesmo bairro na infancia. E foi com ele que joguei pela primeira vez RPG. De vez em quando o vejo pq ele trabalha num shopping local.

  2. Na época eu morava em Viçosa – MG (quase duas horas de Ouro Preto) e de fato, aconteceu um movimento contra o RPG.
    Lembro que jogávamos frequentemente Vampiro: Idade das Trevas e a Máscara na biblioteca do colégio, que era aberta aos alunos para atividades extra-escolares, um local calmo, bem aconchegante (belas mesas, cadeiras) e poucas pessoas que possivelmente poderiam estranhar a natureza do jogo para um Colégio Católico (Colégio Normal Nossa Senhora do Carmo). Mas até a freira que tomava conta da biblioteca nos incentivava em relação à como ela se referia…”jogo dos dadinhos”… que ao menos estimulava a leitura e interpretação de texto/imaginação.
    Quando o caso explodiu na mídia, proibiram na mesma hora a atividade que já tínhamos a meses, e até o Prefeiro Fernando Sant’Anna na época, junto dos vereadores, quiseram IMPEDIR A VENDA de artigos relacionados à rpg. (Até Magic: The Gathering foi atingido LOL, onde todos os campeonatos que existam na época foram sumariamente acabados e impossibilitados de continuar em locais públicos, como aconteciam nos shoppings).
    Bem, até hoje as pessoas lembram do caso, tenho certeza de que não foram eles os assassinos e na época em Ouro Preto rolou um boato que ela namorava com um traficante, devia dinheiro a ele, e se negou a transar para pagar a dívina e resultou…naquilo.
    Espero que tudo se esclareça para que diminua cada vez mais o preconceito com o nosso tão querido hobby.
    Agradeço desde já 😉

    1. Também ouvi sobre essa história sobre a garota Insano. Alias, impressionante é que em todos locais que aonde vejo matérias sobre a entrevista, vejo gente de Minas Gerais comentando. Com certeza deve ter sido muito mais marcante ainda para os jogadores desse estado o acontecido.

  3. Eu acompanhei o caso de perto. Conheci gente diretamente ligada a tudo.
    A história da dívida com o tráfico é verdadeira. E um amigo meu estava no júri e disse que a mãe de Aline se contradisse quanto ao envolvimento dos filhos com o tráfico. Disseram que Aline foi a OP levar drogas a pedido de um dos irmãos. A mãe da Aline falou que não sabia disso. Depois admitiu em frente ao júri que sabia. E, pelo depoimento, os garotos não só são inocentes como não fariam mal a uma mosca. Esse amigo falou que o processo não fazia sentido. E que também nada tinha a ver com RPG.
    Fico feliz que quatro inocentes escaparam de pagar por um crime que não cometeram. Só é uma pena o verdadeiro assassino estar solto. Mas é culpa da polícia. No julgamento falaram que a perícia nem examinou debaixo das unhas da Aline para ver se tinha DNA do criminoso. E tinha uma camisa suja de esperma perto dela. Recolheram amostra de DNA dos suspeitos, mas nunca fizeram comparação do material. Estranho isso, né? Fora que o delegado que abriu o inquérito é acusado de ter cometido crimes, inclusive coação e atentado violento ao pudor (tudo isso meu amigo que era jurado disse que foi exposto no julgamento).

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