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Manual do Aventureiro Alpha

Com apenas nove dias desde que foi colocado à venda, o Manual 3D&T Alpha parece ter feito um sucesso tremendo tanto em no formato PDF (com uma média de 500 downloads/dia nos três primeiros dias) quanto no formato físico. Segue uma mensagem de Marcelo Cassaro no fórum da Jambô Editora (italicos e  negritos de minha autoria).

Saudações, avent… hã, esquece.
Pois é, a resposta ao Manual Alpha foi tão absurdamente boa, que a Jambô agora quer tantos suplementos quanto possível.
O primeiro deles deve ser o Manual do Aventureiro, que sempre foi de longe o acessório 3D&T mais vendido na época da Talismã.
Deve ser um livro de kits focado em Tormenta, como o anterior. A idéia é fornecer ao 3D&T material de Tormenta, mas sem repetir necessariamente os mesmos livros da linha Tormenta D20.
Quase nada foi definido até agora. Por enquanto estas são apenas algumas idéias:
• A intenção é que todas as classes de prestígio que apareceram até agora na linha Tormenta D20 ganharão kits. Só estou precoupado com aquelas vistas em Área de Tormenta (porque a Tormenta não aparece ainda em nenhum livro 3D&T Alpha, e não sei ainda se elas podem ser adaptadas facilmente para campanhas sem Tormenta).
• Os kits devem ser agrupados em quatro capítulos, para cada um dos Papéis de Combate explicados no Manual Alpha: Atacantes, Baluartes, Dominantes e Tanques.
• Nenhum kit terá custo em pontos. Qualquer personagem pode adotar qualquer kit sem pagar nada (mas ainda deve preencher os pré-requisitos).
• Um personagem pode adotar um segundo kit pagando 1 ponto por ele. Pode ainda adotar um terceiro kit pagando 2 pontos, e assim por diante. Um personagem pode ter quantos kits quiser, se puder pagar seu custo e também satisfazer os pré-requisitos de todos os kits. Claro que haverá exceções (como os kits para servos do Panteão).
• Os poderes oferecidos pelos kits são, em geral, mais fracos que no Manual do Aventureiro antigo (para justificar seu custo 0, e a possibilidade de pegar mais de um kit).
• Quase todos os kits devem ter pelo menos uma perícia como pré-requisito.
Por enquanto é isso, fico esperando opiniões.
Tek, não estou acostumado a postar em fóruns, então se eu fizer algo errado por favor me corrija.
Cassaro

E você se perguntava o que ia acontecer depois?
E você se perguntava o que ia acontecer depois?

Eu acho que todos podemos tirar três lições dessa história. A primeira é que aquele velho argumento, de que quando há uma versão em PDF na internet de um livro ele vende menos, é um conto de fadas que foi derrubado pela experiência inovadora da Jambô Editora. A segunda é que não existe crise alguma no RPG brasileiro (se é que alguém precisava de mais provas disto). A terceira é de que aquela lenda de que o Cassaro nunca ouvia os leitores nem colocava a cara a tapa nos fóruns da vida virou isso mesmo: lenda.

Além de entrar no fórum da Jambô e postar um tópico onde os leitores podem opinar sobre o destino do sistema, ele ainda se dispõe a discutir erros e bugs do sistema dentro do tópico da Errata 3D&T. Palmas para ele pela decisão de sair da toca (nem que seja só um pouquinho).

Ah, e dêem uma olhada no resultado do Concurso 3D&T, que tem um monte de imagens legais como àquela ali em cima.

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Comentários 8
  1. É ele saiu da toca, porque antes eu mesmo li mensagens dele contra fóruns.
    Mas isso é bom a Jambô mostra que o mercado é diferente do pensado!
    E que talvez a crise externa não chegue aqui como algo ruim. Pelo que fiquei sabendo hoje (pelo menso, por hoje) importar qualquer cosia está muuuuito caro. Mas como disse um amigo meu, se a crise vier o Brasil pode se dar muito bem se não fizer besteira.
    E viva a Jambô e o mercado de RPG vivo e forte! E ao 3D&T que nos proporcionou esses fatos consumados!

  2. Olá pessoal
    Olha eu discordo do autor deste artigo sobre não haver crise no mercado brasileiro de RPG. Existe sim uma crise, mas não de vendas e sim de jogadores de RPG. Como assim? Deixe-me explicar.
    Ocorrer que já algum tempo (cerca de 5 anos) que o numero de jogadores de RPG NÃO TEM AUMENTADO ou no máximo ele tem aumentado muito lentamente. Eu vejo nos eventos que não esta havendo uma renovação de jogadores, não vejo novas pessoas jogarem RPG (uma nova geração surgindo), somente as mesmas caras e que estão envelhecendo. E mesmo com as ótimas vendas de alguns títulos, como o material de Tormenta, que se deve ao fãs fieis do cenário, não muda o fato que o numero de jogadores de RPG no Brasil quase que estagnou.
    E há solução para isso? Eu vejo que sim. É necessário que as várias editoras e sites de RPG do país deixem as suas bobas e fúteis inimizades de lado e juntos promovam eventos e reuniões de RPG. Como ocorre com os Encontros Mensais da REDERPG, que ocorrem no Rio de Janeiro, São Paulo e até no Recife. Se não puderem promover encontros, divulguem para que tenhamos uma nova geração de jogadores de RPG no pais e não ficamos estagnados no tempo e no espaço.
    E como ultimo comentário aqui estão as datas e endereços dos encontros da REDERPG dos mês de Outubro.
    – Outubro: Tijuca dia 4, Campo Grande dia 5 e Sampa dia 18
    Confira abaixo os endereços das lojas do Bob’s onde se realizam os encontros:
    – Bob’s Tijuca: Tijuca Off-Shopping, localizado na Rua Barão de Mesquita, 320, no bairro Tijuca, Rio de Janeiro.
    – Bob’s Paulista: Avenida Paulista, 1904, no bairro da Bela Vista, São Paulo, capital.
    – Bob’s Campo Grande: Calçadão de Campo Grande, Rua Viúva Dantas, 60, no bairro de Campo Grande, Rio de Janeiro.
    Até mais

  3. Eu sou do Rio de Janeiro, narrei lives por muitos anos, conheço muitos, muitos jogadores por aqui, e mesmo assim nenhum deles sequer vai a esses encontros…. a estagnação dos encontros na rede não significa que isso ocorra em todos os lugares. Eu vejo sim novas gerações de jogadores por onde passo. Os amigos da minha irmã de 12 anos jogam rpg, o meu primo de 15 também e por aí vai….

  4. Ou: e essa crise é de quem?
    A única estagnação de público que eu vi até agora foi a de público potencial, que não se alterava desde que o 3D&T trouxe os fãs de anime/manga para o meio. E isso mudou desde que a Jambô Editora publicou o Mutantes & Malfeitores para o mercado, colocando assim os fãs de comics como público potencial para o RPG.
    Se você não entendeu, eu explico. Público potencial, ou clientes em potencial, é aquela turminha que possue uma tendência em comprar seus produtos. Digamos que você venda cachorros quentes, seus clientes em potencial são pessoas com fome que gostam de cachorro quente. Passando isso para o RPG, o cliente em potencial de D&D é aquele cara que curte fantasia medieval, viu O Senhor dos Anéis, Eragon, Crônicas de Nárnia no cinema ou na biblioteca e saiu dando pulinhos de felicidade, etc. Já o de Vampiro é aquela galera do movimento gótico que a gente já conhece bem. Para o 3D&T e o M&M são, dã, os fãs de mangá e comics, respectivamente.
    Ou seja, os RPGistas se renovam sim, como afirmou o Felipe, ou as vendas teriam caído (por que, normalmente, RPGísta depois de velho deixa de jogar e comprar RPG), o que não aconteceu, exceto com algumas editoras que prefiriram uma estratégia de mercado que não era a mais ligada a realidade, o que não vem se renovando é o público da Rede RPG.
    Ou seja, a única entidade em crise no Brasil é a Rede, que vem tendo um baita tombo tanto nos acessos (-37% e caindo) quanto no número de membros no staff. E eu tenho que lhe dizer, meu amigo, que uma empresa quebrada não faz crise no mercado. Quando ela caí, logo outros ocupam o lugar dela.

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