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“Mad Men” resiste ao tempo com seu refinamento e perfeita apropriação de sua época

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Tem que ser mesmo uma série muito brilhante para, após cinco temporadas, ainda ser considerada um programa excelente. E hoje quem carrega essa “fama” é Mad Men, último suspiro de substancialidade narrativa da TV americana.

A trajetória de Don Drapper (Jon Hann) continua a ser a grande força narrativa da série, que espelha o mundo pelo cinismo de uma agência de publicidade nos anos 60. Nessa quinta temporada, Mad Men foi solidificando algumas espaças viradas que a trama foi galgando ao longo dos últimos quatro anos. E o que de mais orgânico ela resulta é o casamento perfeito com que a evolução dos personagem passam conjuntamente com as transformações sociais vigentes. Daí, “eventos sociais” como a participação mais ativa do negro no mercado de trabalho, o reposicionamento da mulher e até o acirramento político da época, renderam bons ganchos de episódios.

Essa também foi a temporada em que a série solidificou sua audiência (heroica, para os padrões da relativamente pequena AMC) e ainda em que tivemos uma narrativa bem mais leve, ainda que com episódios sombrios do ponto de vista humano de seus personagens. Um dos episódios mais marcantes foi o que a filha de Drapper, Sally (Kiernan Shipka) aponta sua percepção sobre o “mundo dos adultos”: genial. No finzinho, ainda tivemos algumas viradas na agência, um suicídio e um ultimo episódio que relativiza a aparente paz na vida pessoal de Drapper. Tudo embalado pela eficiência plástica e pela ousadia de desconstruir os vício da dramaturgia televisiva que nada acrescenta ao audiovisual adulto e contemporâneo.

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