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She-ra e as Princesas do Poder modernizam a série com bom conteúdo

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Vinda junto com várias animações que se propõe a remodelar os personagens, a série de 13 episódios feita pela Dreamworks e exibida pela Netflix “She-ra e as Princesas do Poder” funciona bem.

Se aproveitando de parte da mitologia do desenho original, ora criando mudando as relações de alguns personagens, a história parte de quando Adora ainda é a principal cadete do exército da Horda, no qual tem uma relação de amizade muito forte com Felina e ambas são treinadas por Sombria.
Após terem saído sem autorização, Adora acaba seno aprisionada por Cintilante e Arqueiro, e durante a viagem, Adora percebe o verdadeiro lado da Horda e acaba descobrindo a espada mágica que lhe permite se transformar em She-Ra, uma lendária guerreira, que que defende Etérnia há gerações, mas que não aparecia nos últimos 1.000 anos.
Sua principal missão é reunir as princesas de poder do planeta, para derrotar as forças da Horda.

Feita com uma animação similar aos animes, que lembram desenhos como Três Espiãs Demais, os designers de produção dos personagens chamam a atenção positivamente. A nova série exclui a sexualização das personagens femininas que ocorria na animação original (como no caso da protagonista, em que foi colocado um short junto com saia tradicional) e se propõe a ter personagens de diversas etnias e características, como acontece com Cintilante, fazendo uma princesa que não seja esguia e com o corpo “perfeito”.
Além disso, certas mudanças dos personagens também ficaram bem feitas, como o líder da Horda Hordak, que lembra mais um lorde vampiresco ameaçador.

A série tem seu público-alvo bem definido, tendo muitas piadas e momentos destinados a eles, mas existem momentos que o público nostálgico também pode se divertir bastante (os momentos com o Ventania são os melhores).
A estrutura dessa primeira temporada é bem montada, quando achamos que ela irá se tornar esquemática, aonde cada episódio os personagens principais vão a cada reino procurar as princesas, ela vira a chave e quebra essas expectativa.
Os personagens que vão aparecendo durante a série tem sua importância e funcionam bem, cada uma das princesas tem sua personalidade e criam dinâmicas interessantes. Já outros personagens que existiam na série original não aparecem, mas que podem surgir como um pequeno easter egg.

Nota: 3,5 / 5

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