Essa discussão parece batida, e deve ser mesmo. Mas que atire a primeira pedra quem não é de certa forma atingido ou será!
Não seria o saudosismo um sintoma? Ou uma síndrome de algo relacionado às tais faltas de criatividade? Ou que a inspiração (sempre re- e re-utilizada; vide a máxima de Lavoisier, onde que “na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma“); bem, a inspiração foi pega pelos termos, termos como retrofilia?
O que se vê pelas ruas é uma tal superexposição do passado – glorioso ou não, quem decide é o interlocutor. Será que o bom gosto, a classe, ou a elegância passam apenas por conceitos batidos?
Tendências, hábitos, iconografias, ou moda, tomados muitas vezes por certa ironia, ora pincelada pelos já conhecidos aculturamentos. Mas o problema é global, ou “coisa de brasileiro”?
Temo alertá-los de que, quando tratada como “produto”, o que se chama cultura treme em seus alicerces. E inclusive a desmitologização dos “clássicos” deve ser tratada com tato para não cair na toca da farofada – notem que precisamos abranger diversas áreas da sociedade quando discutirmos “costumes”.
Seria o “novo velho” um empecilho às novas artes? Ou um mambembe equívoco??
Não que o objetivo deste artigo seja criticar sem dó nem piedade; o autor prefere que seja tomado mais como um puxão de orelha, uma dica – nada de extremismos, por favor!! Sabemos que o “inventismo” do ser humano não tem limites… Bem, que fiquem os questionamentos… : )
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