Em 2013, o diretor mexicano Alfonso Cuarón lançou “Gravidade”, um filme que não só desafiou os limites da tecnologia cinematográfica, mas também marcou um ponto de virada em sua carreira. O que muitos não sabem é que a gênese deste projeto está profundamente enraizada em uma crise financeira pessoal que Cuarón enfrentou.
Após o sucesso de “Filhos da Esperança” em 2006, Cuarón passou por um período de incerteza financeira. Projetos promissores não se concretizaram, e o diretor se viu em uma situação onde precisava de um novo sucesso para garantir a estabilidade financeira de sua família. Foi nesse contexto que a ideia de “Gravidade” começou a tomar forma: “Eu precisava de um filme que permitisse a um estúdio me dar um cheque”
Cuarón investiu sete anos de sua vida no desenvolvimento de “Gravidade”, muitas vezes colocando dinheiro do próprio bolso para manter o projeto em andamento. A história de uma astronauta lutando pela sobrevivência no espaço ressoava com sua própria luta para manter sua carreira e sustentar sua família. A dedicação e a obstinação de Cuarón foram recompensadas quando o filme se tornou um sucesso, ganhando sete Oscars, incluindo o de Melhor Diretor.
O filme, estrelado por Sandra Bullock e George Clooney, é uma obra-prima que combina efeitos visuais inovadores com uma narrativa emocionalmente.
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