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Clássicos Cinemark: Love Story (1970)

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Um casal de origens opostas que está disposto a enfrentar tudo e todos. O amor que eles sentem é mais forte que o preconceito, que a pobreza, e talvez seja até maior que a tragédia. Preparem os lencinhos, porque hoje é dia de Love Story, bebê.
Oliver Barrett IV (Ryan O’Neal) é um estudante de direito muito, muito rico. Para se ter uma ideia, um dos prédios da faculdade em que estuda foi construído pelo avô dele. Oliver sempre teve tudo do modo mais fácil na vida, ao contrário de Jennifer Cavilleri (Ally MacGraw), uma jovem talentosa que sempre teve de batalhar muito para conseguir o que queria. Deve ser verdade que os opostos se atraem, porque quando eles se conhecem, é amor à primeira vista.

Entretanto, serão muitos os desafios para que Oliver e Jenny fiquem juntos, incluindo a oposição do pai dele (Ray Milland) e a possibilidade de Jenny ir estudar no exterior. Como muitos jovens casais, eles passam por dificuldades de toda ordem, e talvez esse toque de realismo seja um dos motivos do sucesso do filme: pela primeira vez o amor não era um conto de fadas, e a vida a dois era palpável e muito, muito comum.
Os anos 70 tinham espaço para todo tipo de filme: terror, drama, suspense e, claro, romance água-com-açúcar. Embora tenha marcado uma geração e transformado o casal protagonista em queridinhos da América, é impossível ver o filme com os olhos de 2014 e não considerá-lo previsível. Bonito, emocionante, com uma linda música e belos cenários, mas previsível.
Por isso, as curiosidades sobre os bastidores acabam sendo mais interessantes que o filme em si. Por exemplo: o personagem Oliver foi criado pelo escritor Erich Segal, que se baseou em dois colegas de Harvard: Tommy Lee Jones, o futuro ator, e Al Gore, o futuro vice-presidente e ativista ambiental. Mas não pensem que isso fez com que ficasse fácil encontrar um ator para viver o rapaz sensível e apaixonado: Peter Fonda, Michael Douglas, Jeff Bridges, Beau Bridges e Jon Voight recusaram o papel, mesmo com a oferta de 10% dos lucros do filme.
Sem dúvida a trilha sonora foi o maior e melhor legado de Love Story para o mundo. O compositor francês Francis Lai ganhou o Oscar de Melhor Trilha e o tema do filme pôde ser ouvido em todos os cantos do mundo, tornando-se ainda mais popular quando foi acrescentada letra à melodia, e a canção foi rebatizada de “Where Do I Begin?”.
Responsável pela ressurreição do melodrama e pelo nascimento dos filmes “chick flick” que conhecemos hoje, Love Story talvez não agrade a todos os públicos. Mas sem dúvida ainda atrai os românticos incuráveis, os apaixonados e todos aqueles que sabem que “amar é nunca ter de pedir desculpa”.
“Love Story” é a atração dos dias 14, 15 e 19 de novembro nas salas Cinemark.

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