Geoff Johns e Shazam nos cinemas!

TrialsOfShazamCv1Para quem acompanha o Ambrosia há algum tempo, deve se lembrar de quando comentamos aqui que o escritor de quadrinos Geoff Johns estaria responsável por dar cosultoria e co-produzir o filme do Flash. Pois é, e a investida do autor nos cinemas não pára por aí!

Segundo divulgado no ComingSoon ontem à noite, Johns e o ator/escritor Bill Birch devem cuidar do novo roteiro do filme do Capitão Marvel/Shazam, enquanto Peter Segal cuida da direção do longa metragem. Johns também deve servir como consultor para o projeto de forma geral.

O estúdio está pesquisando em todo o material canônico do personagem para servir de inspiração para o roteiro do filme.

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Comentários 5
  1. Essa tendência dos escritores de HQs figurarem como consultores nas adaptações cinematográfica é realmente muito boa. No entanto, ainda acho insuficiente.

    Para mim, essas mentes brilhantes como Geoff Johns, Grant Morrisson, Paul Dini, Mark Millar, Brian Michael Bendis, Mark Waid, Len Wein, Brad Meltzer, deveriram funcionar como ROTEIRISTAS, e não apenas CONSULTORES. Afinal, ninguém melhor do que eles conhece o materia a ser transposto para as telas, bem como a respectiva cronologia.

    E não me venham com o argumento de que seria necessário um roteirista de cinema para compreender as necessárias adaptações de uma mídia (quadrinhos) a outra (cinema), pois as histórias que são vistas, hoje, nos quadrinhos põem muitos roteiros cinematográficos no chinelo. Além disso, os roteiristas de cinema não raro se equivocam na concepção dos personagens e muitas dessas adaptações de quadrinhos resultaram em filmes fracos, com roteiro sem pé nem cabeça e acabaram fracassando na bilheteria. O que dizer de Elektra, Demolidor, Blade e os filmes do Batman dos anos 90? Todos dispensáveis!

    Penso que um novo filme do Superman, p. ex., deveria ser roteirizado por Geoff Johns; um do Batman por Paul Dini ou Grant Morrisson; um dos Vingadores, por Mark Millar; um da Liga da Justiça, por Brad Meltzer, e por aí vai.

    Não se trata de fundamentalismo de fã. É que costumo assistir a muitos filmes todos os meses e sempre comparo as tramas com o que vejo nos quadrinhos, e posso dizer, sem medo de errar: determinados autores de HQs estão dando um verdadeiro show.

    Fica o registro. Espero que algum dia veja isso acontecer. Filmes de super-heróis feitos por quem realmente entende do assunto!

    1. Primero quero dizer que concordo, por mais que um roteirista seja bom, ele não é fundamentado na mitologia dos personagens de hq. É justamente como você diz: sai uns filmes meio trash, meio inacabado. Sem contar o fato de que se costuma alterar caracteristicas dos personagens.
      Afinal se o Brian Bendis tivesse escrevido o roteiro de Demolidor, eu não duvidaria de que seria um filmão. Eu li num especial sobre a Trilogia X-men que o roteiro original era de Joss Whedon! E aí pouco depois ele escreve uma das melhores fases dos mutantes.
      Ninguem quer ver seu herói favorito ser estraçalhado em um filme só para ser comercial.Há sim exceções como o Batman do Christopher Nolan, no entanto há todo o resto como o já citado Elektra, que depois de assisti-lo da até remorso.
      O pior é que agora eles querem concertar, varios desses filmes vão sofrer reboot, voltar ao zero.
      Bom, shazam não vai ser o unico desse jeito, Thor deve boa parte do roteiro escrita pelo J. Michael Straczynsk e os Fugitivos terão o roteiro todo escrito pelo Brian K. Vaughan! Desse jeito eu duvido que dê errado.

  2. Não tenha dúvida, ALINE. Você mencionou, com muita propriedade, o J. Michael Straczynsky, e eu me lembrei que ele é o responsável pelo roteiro de “A troca”, filme dirigido por Clint Eastwood e estrelado por Angelina Jolie. A grande qualidade dessa película somente corrobora o que dissemos: roteiristas de quadrinhos podem, perfeitamente, brilhar no cinema.

    O Joss Whedon, por exemplo, que você citou (e eu havia esquecido), veio da televisão, onde era o responsável por “Buffy”, e agora também está se destacando nos quadrinhos. Por que não escalá-lo para escrever o novo Wolverine ou uma nova trilogia dos X-Men? Ele certamente faria bonito. Poderia, inclusive, basear-se nas histórias por ele mesmo criadas.

    E o que dizer do maravilhoso Brad Meltzer, que escreveu a maravilhosa saga “Crise de Identidade” (a única “crise” de que gostei até hoje), bem como uma fantástica fase do Arqueiro Verde. Esse cara escreve livros sobre vários temas (thrillers, em sua maioria) e, ao mesmo tempo, tem um grande conhecimento da cronologia da DC. “Crise de Identidade” é uma verdadeira ode aos personagens da DC. Coisa de apaixonado mesmo: suspense, aventura, drama, e sentimentalismo na medida certa. O mesmo se diga de sua fase na Liga da Justiça, desenhada pelo brasileiro Ed Benes. Ah se esse Brad assumisse o roteiro de alguma adaptação (especiamente do Batmans ou do Superman)…

    Continuando o que dizia, considero o “Batman: The Animated Series”, de Bruce Tim e Paul Dini, até hoje a melhor coisa já feita sobre o personagem fora do gibi. Nem mesmo o tão festejado “Cavaleiro das Trevas, de Christonpher Nolan, a meu ver, se iguala àquele desenho animado. As histórias eram simples e extremamente eficientes, com uma caracterização perfeita do morcego. O mesmo se diga quanto aos trabalhos que se seguiram: Superman Animated Series, Liga da Justiça, Liga da Justiça sem limites, Batman do Futuro. Essa turma realmente sabia o que estava fazendo. Por que a Warner não põe esses caras para conceber as adaptações cinematográficas do nosso herói? Acho que fariam muito melhor do que o David Goyer (responsável por Batman Begins e pelo já citado Cavaleiro das Trevas), cujas tramas, a meu ver (sei que vou ser apedrejado), são desnecessariamente mirabolantes.

    Outro indivíduo que esqueci de mencionar é o tremendo Warren Elis (Planetary e Authority). Vejam a belíssima homenagem que esse cara fez ao Batman naquela revista “Batman/Planetary” publicada pela Pixel. Se esse cara escrevesse um roteiro, seria um arraso!

    Pena que os executivos de holliwood nada entendem de cinema, tampouco de hérois em quadrinhos…

    1. Ah, eu concordo que os filmes novos do morcego são bons, mas não incríveis. Eu também achei exagerado, afinal nunca vi um Coringa tão nerd, ele arranja uma confusão enorme só para matar um cara que está na delegacia…
      E mais acho que filmes que, com certeza serão grandiosos em efeitos especiais como o da Liga da Justiça, precisam de roteiros contundentes com o que se lê nas revistas. Pelo menos com eventos mais destacados, que a maioria das pessoas se lembram. Adaptar um arco especial, faz muito bem aos fãs. Porém, feito com classe.
      Veja a trilogia do Homem Aranha, eles conseguiram acabar com três grandes momentos navida do personagem: a morte de Gwen Stacy pelas mãos do Duende, a crise de identidade( a meu ver não houve crise, houve um jogo de vai-e-volta entre peter e Mary Jane), e o Aranha Negro, a saga do simbionte. Houve um desperdicio nos filmes: tantos efeitos especiais e um roteiro que para qualquer um que conheça o herói ver seus buracos.
      O filme Superman o retorno, foi outro com roteiro fraquissímo. Enquanto em Batman o vilão é brilhante em Superman ele foi medíocre.
      A trilogia X-men é a que mais me dá engasgos. São tantos erros. Tipo a saga Conflito de uma Raça ( ou Deus ama e o homem mata), que é uma das melhores histórias virou uma baboseira em cima do Wolverine. Pior no terceiro longa, onde foram mal aproveitadas duas histórias incríveis e que com certeza todo fã se lembra: A Saga da Fênix Negra e A Cura.
      E pensar que tantos erros, poderiam ter sido evitados se eles simplismente tivessem, ao menos, consultado um autor que conhecesse a obra a ser adaptada. Pense so na quantidade de dinheiro que deve ser usada para concertar esses prejuízos.
      Como você disse todos od desenhos adaptados da DC, foram de muito boa qualidade, com roteiros inteligentes, afinal quem escreveu sabia o que estava fazendo. Agora veja séries com Wolverine e os X-men, e tente chamar auilo de outra coisa a não ser lixo.
      Para mim ao se adaptar qualquer hq, deviam levar em consideração os fãs e não torná-la lucrativa no mercado cinematográfico. Ao querer torná-la acessivel à uma maior variedade de público acaba por torná-la um tanto quento imbecil. Tipo o Wolverine retalha e não sai sangue? Para se ter uma ideia, o diretor Briam Singer, queria que fosse uma sangreira so, e o filme acabou com censura 12!
      Crianças não tem consciência da profundida de um herói, isso só passa a ser reparado depois.
      E foi mal com tanto X-men… e que eu sou muito fã…daquelas chatas que reparam em todos os erros. E vamos torcer para os próximos filmes( os rebbots e os ainda não lançados ), sejam bem escritos.

  3. Sei lá… não acho que o Geoff é lá grandes coisas, mas como ele é especialista em criar histórias polêmicas que terminam nas lutas mais idiotas da DC deve fazer bastante sucesso em Hollywood.

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