Neste episódio de Impertinências da Raquel, faço a resenha de Kursk, longa mais recente do diretor dinamarquês Thomas Vinterberg.
Kursk relata a história real de um acidente que aconteceu no ano 2000 com um dos submarinos russos durante uma missão de teste de armamentos, embarcações e torpedos. Ao longo de 7 dias 23 homens que sobreviveram às explosões que ocorreram devido ao mal funcionamento de um dos torpedos esperam serem socorridos.
Thomas Vinterberg consegue criar um ambiente de constante tensão, e ainda desenvolver seus personagens com caráter bastante humano e sensível, porém, sucumbe aos trejeitos e mecanismos das grandes narrativas hollywoodianas no processo.
Kursk é um filme bem sucedido naquilo que se propõe e trata de uma história importante de nossa história recente. Mas, para quem conhece e aprecia o trabalho do diretor, que vem se afastando cada vez mais de seu manifesto utópico Dogma 95, criado juntamente com Lars Von Trier, acho que acaba deixando a desejar…
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