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Lado bom de “Watchmen: O Filme”

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Fiel e polêmico, o novo longa-metragem de Zack Snyder tem gerado bastante desconforto para quem esperava uma experiência tão completa quanto a obra original, escrita por Alan Moore em 1986. Mas quais são os pontos positivos de tudo isso?

Todo mundo sabe que Watchmen é um desses quadrinhos que sempre deixa uma marca na memória de quem lê. É, na verdade, um dos poucos quadrinhos que toda vez que você ler de novo encontrará algo que não tinha visto antes ou que ainda não tinha repertório para entender.

No entanto, para uma super-adaptação hollywoodiana, o filme do visionário diretor de 300 traduz bastante a essência das HQs. Um feito, no mínimo, admirável – Não falo isso pelas impressões iniciais mais rasas, mas pelo fato de ser claramente a primeira adaptação feita para os fãs de histórias em quadrinho.

Ainda que a alteração do desfeche original e ausência de algumas narrativas paralelas façam relativa falta para este mesmo tipo de fã, o resultado final da produção acaba sendo louvável. Principalmente por se tratar de uma história muitas vezes taxada como  inadaptável.

Watchmen: O Filme” segue à risca o mesmo ritmo narrativo da revista em quadrinhos, incluindo suas curiosas referências de trilha sonora (Bob Dylan, Jimi Hendrix e Nat King Cole). Além disso, a possibilidade de ver os cenários e os figurinos desenhados por Dave Gibbons ganhando vida e movimento já garantem sua ida ao cinema.

Em suma, Watchmen se mantém como um épico. Arriscaria a dizer que até o caráter de divisor de águas no universo dos super-heróis foi respeitado, ao menos, no que diz respeito as futuras adaptações de justiceiros fantasiados para as telas de cinema.

Confira o video da abertura de “Watchmen: O Filme” clicando aqui.

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Comentários 13
    1. Sabe o que é que eu acho pior?

      É que agora todo mundo está dizendo que “Watchmen” é um divisor de águas de adaptações, ignorando veementemente “Sin City”, “300” e os dois últimos Batman. Watchmen não tem nada de novo, nada de revolucionário ou que coloque ele em uma posilão diferente desses outros que vieram antes (talvez o fato de ser uma adaptação fraca, provavelmente), mas mesmo assim continuam pisando em obras seminais falando que “isso” já é um “clássico” do cinema.

          1. E perder meu tempo para explicar algo assim para você? Nem brincando né, não dá para ensinar galinha a voar cara, nem que ela acredite que possa.

      1. Pois é, eu gostei muito do filme mas já acho que é exagero dizer que é um clássico ou divisor de águas, sei lá. Especialmente porque Sin City é muito mais fiel (sem espaços pra visionarismo de diretor) e os dois novos filmes do Batman se destacam justamente porque são uma abordagem completamente original e diferente do personagem!

  1. Não gostei muito do filme. Com certeza ele não foi feito para os fãs. O que aconteceu foi que a produção do filme quis atingir o máximo de público possível. Quis fazê-lo comercial e ao mesmo tempo agradável aos olhos dos fãs.
    Possui partes e características de lovável fidelidade e outras totalmente ilógicas. O hype que teve antes de seu lançamento também prejudicou, na minha opinião, pois acendeu uma esperança de uma adaptação espetacular, quanto na verdade era só mais uma (boa) adaptação de quadrinhos.
    No fim, como bem diz Alan Moore, as adaptações são feitas só pra ganhar dinheiro da melhor forma possível. Ninguém está preocupado com a fidelidade ou a opnião de um nicho tão específico que é o fã de HQs. Parafraseando Moore, o original sempre é melhor.

    Abraço!

    1. Dexr,
      Tenho que concordar contigo em quase tudo que você disse, eu só tentei ultrapassar a “esperança inicial” para esperar ver uma tentativa de ctrl c+ctrl v com cortes e efeitos especiais grandiosos, e foi exatamente o que recebi.. Mas acontece, o chato é pensar que originalmente o Terry Gilians (como escreve o nome desse diretor dodói?) queria adapta-lo, mas foi dissuadido pelo Moore.. Dele podia sair uma coisa muito diferente e interessante, mas acontece.

      Quando à tentativa de abranger o público, acho isso relativo, o que ele tentou fazer foi atrair fãs e não-fãs de Watchmen (o que acho certo), se ele estivesse apenas tentando alcançar um grande público não ia colocar uma uma classificação tão alta..

  2. Bom pessoal,
    eu discordo completamente da idéia de que a produção tenha sido voltado para atingir o máximo de público possível ou que ela seja um fiasco vomitante digno da lista de adaptações desprezadas por Alan Moore.

    Sou da opinião de que “Watchmen: O Filme” pode até ser bem mais legal para quem já leu a história original. Também acho que não precisamos ficar discutindo se a HQ é melhor que o filme, porque nada substituirá o contato direto com a revista e aquela disposição geninal dos quadrinhos.

    Apesar disso, me conformo com a idéia de que o filme seja uma boa propaganda para a série, seus fãs e para as novas adaptações de super-heróis de quadrinhos. Quer um exemplo? leia mais sobre a campanha de divulgação do longa-metragem aqui:

    http://www.ambrosia.com.br/2009/03/06/virus-nerd/

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