ícone da Nouvelle Vague teve suicídio assistido
Morreu nesta terça-feira, aos 91 anos, o diretor franco-suíço Jean-Luc Godard. Ele não estava acometido de nenhuma doença, mas cometeu suicídio assistido. “Ele não estava doente, apenas esgotado”, disse a família ao jornal Libération (via O Globo).
Nascido na Suíça em 1930, Godard foi um dos principais pilares da Nouvelle Vague, junto com o francês François Truffaut. Seu filme de estreia, “Acossado”, é considerado um dos mais importantes da história do cinema pela subversão estética proposta.
Ao longo de 67 anos comandou 138 produções como diretor, entre curtas, longas e documentários. Sem dúvida um dos cineastas mais profícuos da história. Seu último trabalho em longa-metragem foi “Imagem e Palavra”, de 2018. No mesmo ano realizou o curta Spot of the 22nd Ji.hlava IDFF.
Assim como Alain Delon, Godard já havia manifestado interesse de recorrer ao suicídio assistido (permitido em lei na Suíça). Em uma entrevista em 2014 disse: “Não estou ansioso de perseguir a qualquer preço. Se estiver doente demais, não tenho vontade alguma de ficar sendo arrastado em um carrinho de mão”
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