“O Exterminador do Futuro”, de 1984, além de ser um dos filmes de ficção científica mais cultuados já feitos, trouxe um dos vilões mais icônicos do cinema. O ciborgue assassino vindo do futuro para matar a mãe do futuro líder da resistência humana contra as máquinas, antes que ela engravidasse, consolidou Arnold Schwarzenegger – que havia estrelado “Conan: O Bárbaro” dois anos antes – no olimpo de Hollywood.
A pouca expressividade do austríaco, ainda um quase iniciante, foi fundamental para compor o aspecto frio e robótico do personagem. Anos depois, no segundo longa, o T-800 passaria de vilão a mocinho, mas no longa original vimos um matador implacável e que teria uma cena que o deixaria ainda mais assustador, porém não foi aproveitada pelo diretor James Cameron, que contou o motivo (via ScreenRant).
Nessa sequência, depois de matar a Sarah Connor errada, o Exterminador originalmente se afastaria e partiria calmamente para enquanto os espectadores gritavam apavorados. A premissa de survival horror de “Terminator” colocava Sarah Connor escapando do T-850 com a ajuda de Kyle Reese, enquanto o vilão implacável matava dezenas de espectadores inocentes em seu caminho para retomar sua perseguição ao alvo.
Essa ideia anterior teria função de mostrar a frieza do assassino robótico após seu massacre, partindo como se nada tivesse ocorrido. No entanto, havia uma boa razão para Cameron cortar essa cena.
“Nós filmamos aquela cena dele voltando para o carro e a intenção era mostrar que ele poderia cometer um assassinato a sangue frio em plena luz do dia, em uma rua suburbana, e ele sairia despreocupado, não com pressa, não como um animal correndo, não como um comportamento criminoso típico.”, disse Cameron.
Todavia, o cineasta achou que a cena prejudicaria o progresso da narrativa, daí decidiu abandoná-la.
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