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“Professora Sem Classe” é tão bobinho que as vezes até diverte…

O cinema americano é marcado por seus estigmas que servem de cartilha a ser seguida no chamado subgênero dos blockbusters oportunistas.
Professora Sem Classe parte desse princípio para tentar dialogar com o grande público, principalmente o doméstico, e ser lucrativo.
Pois bem, sabe aquelas comédias a la American Pie, que inundaram o cinema pós anos 2000? É bem por aí… O filme, como o título mesmo sugere, acompanha a historinha de Elisabeth, uma professora medíocre que só pensa em se dar bem em cima de homens ricos. Após uma (mal formulada) tentativa com seu último marido, ela fica na pindaíba e tem de se contentar com seu emprego que lhe soa um tanto desinteressante. Mas ao conhecer um professor bonitão e aparentemente bem de vida, ela passa a perseguir o desejo de colocar silicone nos seios como forma de turbinar essa, a seu ver, oportunidade de ascensão.

Cameron Diaz é uma atriz bem carismática e incorpora a personagem como se fosse feita especialmente para ela. Mas o roteiro, como um todo atrapalha essa co-relação. Inacreditavelmente escrito pelas mesmas cabeças de The Office, Professora Sem Classe acaba sendo um pastiche do que entendemos como comédia. Parece que os roteiristas pegaram toda a receita de bolo disponível nos grotões de Hollywood e tentaram fazer algo que simplesmente não funciona. Claro que as vezes nota-se um ou outro momento mais inspirado, mas nada que destitua a sensação de artificialismo.

A participação do bom elenco é quase constrangedora como se ao forçar a implementação dos arquétipos garantisse algum resultado prático. Mas é justamente no entrosamento do elenco, que além de Cameron conta com bons destaques de Lucy Punch, Kaitlyn Dever e Eric Stonestreet, que o filme consegue alguma redenção e poucos alívios de humor verdadeiramente legítimos. Mas é pouco para as possibilidades que os roteiristas e até o plot inicial da produção, poderiam proporcionar…

[xrr rating=2/5]
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