“Rocketman”, a cinebiografia/fantasia musical sobre a vida e obra de Sir Elton John, deve deixar sorrisos nos rostos de muitos executivos da Paramount, o estúdio responsável pela obra.
Melhor que o esperado
Nessa segunda-feira (15/04) foi realizada uma apresentação para a imprensa com alguns trailers, making of e um resumo de pouco mais de 15 minutos.A boa notícia é que esse resumo amarra bem as pontas soltas dos trailers e deixa a impressão de que o filme vai ser bem melhor do que o mostrado até agora.
Diferente da linha adotada em “Bohemian Rhapsody” — sobre a vida de Freddie Mercury — ou “Nasce Uma Estrela” — ficção que era baseada no talento e na química da dupla Bradley Cooper e Lady Gaga — “Rocketman” não tem a preocupação de ser tão verdadeiro quanto os longas citados, além de ter um protagonista real e que ainda está vivo e produzindo.
A personalização de Taron Egerton como Elton merece elogios, até mesmo suas interpretações como cantor — ele é o responsável pelos vocais da maioria das canções do filme — são bastante boas.
O produtor musical do longa, Giles Martin — filho daquele Sir George que produziu o maior grupo musical de todos os tempos — se derrete nos elogios, aparentemente com razão.
Cronologia alterada
Os fãs mais puristas e os críticos mais radicais vão torcer o nariz para os desvios cronológicos utilizados para dar mais força a algumas cenas e ventos (nada de spoiler aqui). Porém, como já disse, tudo é meio fantasioso, embora baseado em fatos reais.
Há canções mostradas com anos (às vezes décadas) de antecipação, em contraste com algumas recriações bastante fiéis ao que realmente aconteceu.
O filme estreia no Brasil no dia 30 de abril (um dia antes do lançamento nos Estados Unidos e alguns dias após a première na Inglaterra) e deve angariar uma nova leva de fãs para um dos maiores hitmakers da nossa história.
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