MúsicaNotíciasSéries

A mágica por trás da restauração do som do documentário Get Back

Compartilhe
Compartilhe

Um dos segredos do sucesso da séria “The Beatles: Get Back”, dirigida pelo Senhor dos Anéis Peter Jackson, foi o minucioso trabalho de restauração da imagem e do som gravados naquele frio janeiro de 1969.

Quem assistiu a alguma pré-estréia ou cabine de imprensa com o preview da série, apresentada pelo próprio Jackson, viu algumas partes do processo de tratamento de imagem e som que não estão na série.

Porém, aos poucos, parte desse preview vai sendo liberado para o público e um dos momentos mais impressionantes é ver como Jackson e equipe transformaram a imagem escura e nebulosa em algo brilhante e transformaram o som mono em algo quase indescritível.

Abaixo temos um trecho apresentado para convidados e imprensa onde podemos ver a mágica sendo feita.

Ouvindo tudo em Get Back

Como os áudios dos primeiros dias de gravação eram captados por microfones suspensos e gravados em equipamentos de fita de rolo mono, os Beatles se aproveitavam para sempre tocar seus instrumentos quando a conversa era séria.

Desse jeito, ficava mais difícil entender o que diziam e registrar algo mais inconveniente diante das câmeras.

O que há de melhor e pior em “Beatles: Get Back”?

O problema é que, em nos anos 2020, a tecnologia permitiu que tudo fosse “limpo” e separado.

Para isso, Jackson enviou mais de 130 horas de áudio para a Park Road Post Production, na Nova Zelândia (empresa de sua propriedade) onde foi desenvolvido um software que permitiu revelar cada som captado pelos pouco eficientes gravadores Nagra.

— Para mim, a restauração do som foi a parte mais excitante do projeto. Fizemos algumas grandes descobertas no estúdio. Nós criamos uma máquina que aprendeu qual era o som das guitarras, do baixo e das vozes. Na verdade, nós ensinamos ao computador como John soava, como Paul soava. Então, com essas fitas mono, conseguimos dividir e separar cada instrumento. Assim, podemos ouvir apenas os vocais, as guitarras, a bateria. Isso permitiu que fizéssemos uma remixagem realmente clara — explicou Jackson.

Novos projetos?

Agora, o diretor espera que seja possível utilizar essa tecnologia para outros projetos relacionado com os Beatles.

Um deles, segundo Jackson, poderia ser remixar as fitas dos Beatles tocando no Star Club, em Hamburgo, em 1962.

Será?

Compartilhe

Comente!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Sugeridos
EsportesNotícias

Jake Paul é acusado de ser beneficiado por ‘cláusula contratual secreta’ para vencer Mike Tyson

Jake Paul, o influenciador e boxeador de 27 anos, está enfrentando acusações...

NotíciasSéries

Criador de “The Boys” teme que série se torne o que satiriza

Eric Kripke, o showrunner da popular série “The Boys”, revelou recentemente suas...

AstrosNotíciasSéries

Cabo do Medo: Javier Bardem vai estrelar série de Scorsese e Spielberg

A Apple TV+ anunciou recentemente que estará lançando uma nova versão da...

AgendaMúsica

Kant MC fará um show no coração de São Paulo!

O evento será o show de lançamento do novo trabalho do artista,...

GamesNotíciasPremiações

The Game Awards 2024 divulga a lista completa de indicados

O The Game Awards 2024 divulgou a lista completa de indicados para sua décima...

FilmesNotícias

Ainda Estou Aqui bate 1 milhão de espectadores nos cinemas do Brasil

O filme “Ainda Estou Aqui”, dirigido por Walter Salles, superou a marca...

ColecionáveisNotícias

Relógio de ouro do capitão do Titanic é vendido por valor recorde

Um relógio de bolso de ouro, presenteado ao capitão Arthur Rostron, que...