Cultura colaborativa! Participe, publique e ganhe pelo seu conteúdo!

Cantora Ana Sucha discute a visibilidade lésbica com clipe bem humorado

No mês da Visibilidade Lésbica, a cantora e compositora Ana Sucha lança o clipe de “Uma Mulher Feliz”. A música é faixa de seu disco de estreia, “Inês”, lançado em 2016. O vídeo apresenta uma visão bem-humorada para o “sair do armário” perante os pais. O lançamento chega a tempo de colocar em pauta essas e outras questões para o Dia da Visibilidade Lésbica e Bissexual, celebrado em 29/08. O clipe foi gravado no Centro de Tradições Nordestinas, também conhecido como Feira de São Cristóvão, no Rio de Janeiro, e combina com o tecnobrega da canção.

“Eu sempre senti muita falta de mulheres lésbicas ou bis falando abertamente sobre isso, nas músicas principalmente. Eu vejo isso como uma forma de militar, uma forma de fazer política, sabe? De mostrar ‘Olha tô aqui com outra menina e isso tinha que ser visto de uma forma natural’, ou ‘Ei, você que sente coisas por outra menina, tamos juntas querida, você não é alguém pior por isso e  pode não ser ‘uma fase’ (risos)”, aconselha Ana Sucha.

O posicionamento de Ana Sucha também é uma forma de resistir aos retrocessos da sociedade, em meio a uma forte onda de conservadorismo. Nesse contexto, o humor é a forma que ela encontra para lidar com estas questões, transformando dor em ironia.

“Por mais que seja difícil, a luta é pela nossa felicidade, pela nossa liberdade – de ser quem nós somos. A gente já tem muito motivo pra sentir angústia, medo, insegurança… e poder, com a música, rir um pouco e ironizar algumas situações como essas, que são cotidianas – é uma forma de fazer a crítica alcançar novos espaços, lugares em que esse tipo de discussão seria mais difícil de chegar. E acho que outras pessoas que escutam e se identificam, se sentem abraçadas de alguma forma, por entenderem que alguém passa pelo mesmo”, finaliza Ana.

Fonte: Build Up Media

Compartilhar Publicação
Link para Compartilhar
Publicação Anterior

Nossas considerações sobre “Os Defensores” no Outcast

Próxima publicação

Brian K. Vaughan e o escritor maldito – Análise de “Saga: volume 2”

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Leia a seguir