O cantor e compositor Carlos Mauro lança “Meu Deus é Bom”, seu segundo EP de carreira solo, que está desde o dia 31/05 nas plataformas de streaming.
Carlos Mauro foi líder da banda de rock A Mosca entre 1987 e 1993, e do grupo Tio Samba de 1998 a 2018. O novo EP – da continuação de uma futura trilogia iniciada no EP “A Favor dos Insetos”, de 2022 – traz quatro composições autorais e inéditas: duas em parceria com o letrista Marcelo Diniz (‘De Quem?’ e ‘Terra à Vista’) e duas com letras do próprio Carlos Mauro (‘Meus Deus é Bom’ e ‘Par é Ímpar’).
Assim como o EP anterior, “Meu Deus é Bom” foi produzido inteiramente em “home studio”, sem que o cantor e os músicos tenham se encontrado pessoalmente – cada artista em sua própria casa. E, mais uma vez, a produção musical e a mixagem foram feitas pelo violonista, guitarrista e arranjador Bernardo Dantas, que também participou do Tio Samba e que foi fundador do Semente, grupo em que despontou a cantora Teresa Cristina..
Carlos Mauro conta que se inspirou na sequência inicial da “Quinta Sinfonia” de Beethoven para estruturar a melodia de ‘Meu Deus é Bom’, definindo a canção como uma “bossa nova barroca”. “Apesar de ter sido composta inspirada na sequência inicial de quatro notas da ‘Quinta Sinfonia’ de Beethoven, conhecida como ‘Sinfonia do Destino’, a melodia se desenvolve em sua primeira parte como se fosse uma composição barroca e na segunda parte vira um samba sincopado no estilo de Martinho da Vila. Por conta disso, a solução para se criar uma unidade foi envolver toda a canção num ritmo de bossa nova”, explica o artista.
‘Terra à Vista’, que fala do colapso ambiental em que vivemos, é um baião com um pé no rock; ‘Enquanto De Quem?’, mistura sambalanço com levada afro-pop-latina ; e ‘Par é Ímpar’, traz um maxixe-rock – “ou um rock-maxixe”, como brinca Carlos Mauro –, com algumas acentuações de maracatu, falando da relação entre a arte e seu espectador/ouvinte/fruidor.
*Informações via assessoria
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