“Blood Orange” é o disco que Freya Ridings precisava fazer. No auge da pandemia e com um coração partido, a inglesa mergulhou nos altos e baixos de um período de incertezas para oferecer ao público novos hinos de amor próprio e celebração da vida. As 14 faixas de “Blood Orange” apresentam uma artista mais segura de sua voz – de intérprete e compositora – indo do piano intimista aos sintetizadores da disco music. O álbum chega com um lyric video de “I Feel Love” e um vídeo da faixa-título ao vivo no Alexandra Palace.
Em suas próprias palavras: “O que eu realmente queria fazer com esse álbum era falar as coisas que eu mais tinha dificuldade de dizer. Escolher as coisas que eu de fato, fisicamente, não conseguiria falar para as pessoas – e escrever sobre elas, cantar sobre elas. Essa foi a verdade de ‘Blood Orange’: me assustar com o quão honestas essas músicas podem ser”.
O álbum é dividido em duas partes: 18 meses em que Ridings se sentiu sozinha e triste, e 18 meses em que ela se sentiu feliz e realizada. A transição de uma fase para outra é o tema central de seu segundo disco.
“A ideia para o título do álbum veio da laranja sanguínea, que tem uma textura mais grossa e resistente – é mais difícil passar pela casca, mas é mais doce e vale a pena lutar. Há tanta escuridão melancólica em minha música. Eu só queria sentir a luz e a alegria”, ela reflete.
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