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“Jazz” do Clube da Esquina: do Rio para o mundo

Cantor e instrumentista Eduardo Braga tem planos de levar o show Jazzin’ Minas para várias partes do mundo, mas antes faz uma apresentação em Botafogo, neste sábado

Milton Nascimento, Lô Borges, Flávio Venturini e Beto Guedes são alguns dos nomes que ajudaram a formatar o que chamamos de som do Clube da Esquina. Como forma de reverenciar a obra desse e de outros compositores mineiros, o cantor e instrumentista Eduardo Braga criou o espetáculo Jazzin’ Minas, em que mistura o já jazzistico som mineiro com arranjos ainda mais livres.

— Várias das canções do pessoal do Clube da Esquina já tem uma levada de jazz. O próprio Milton Nascimento é apresentado lá fora como brazilian jazz. O que fiz foi fazer arranjos ainda mais livres para as canções — explica Braga.

Jazz do Clube da Esquina

Projeto amadurecido

O Jazzin’ Minas é um projeto com longo tempo de maturação, como um bom vinho. Eduardo trabalha na formatação do show, que terá apresentação única neste sábado (20), no Solar Botafogo, no Rio, há 18 anos.

— Tento sempre colocar alguma canção nova ou fazer alguma mudança nos arranjos entre uma temporada e outra. Alguns arranjos, como o de Trem Azul, foram evoluindo e melhorando com o tempo — conta o músico.

De Minas para o mundo

O Jazzin’ Minas, que já foi apresentado em várias casas do Rio de Janeiro, tem cara de internacional e seu idealizador espera levar sua contribuição para outros cantos do Brasil e do mundo.

— Gostaria muito de levar esse projeto para os Estados Unidos e Europa, onde o Milton já tem um público muito bom e as pessoas apreciam esse tipo de abordagem musical. Também quero levar o espetáculo para outros espaços, como a Sala Cecília Meireles (no centro do Rio), que é um local excelente para esse tipo de apresentação — revela Eduardo.

Time de feras

A banda que acompanha Eduardo Braga nas apresentações do Jazzin’ Minas é de respeito. André Santos (contrabaixo), João Braga (piano) e Tarcísio Braga (bateria) e as participações especiais de Peter O’Neill (sax), Deco Fiori (voz), Jefferson Vieira (bateria) e Paulinho Emmery (baixo), garantem um som de primeira qualidade.

No repertório, canções como Sonho Real e Trem Azul (Lô Borges e Ronaldo Bastos), Nascente (Flavio Venturini e Murilo Antes), Fazenda (Nelson ngelo) e Amor de Índio (Beto Guedes e Ronaldo Bastos), ganham novas roupagens e um novo olhar.

— Muitas canções já tem um espírito jazzístico, mas outras ganham vida nova com essa nova abordagem. É um trabalho bastante interessante reler essas canções, muitas delas clássicos da MPB — diz Braga.

Outros projetos “mineiros”

Mas o Jazzin’ Minas não é o único projeto envolvendo os mineiros do qual Eduardo Braga participa. Ele também participa e dirige o ótimo Para Lennon & McCartney – os Beatles e o Clube da Esquina, onde a influência dos Beatles é mostrada nas composições dos mineiros e que já tem uma sólida carreira na Cidade Maravilhosa.

— Beatles, jazz e bossa nova são algumas das principais influências do Clube da Esquina. Não há como ignorar a influência melódica dos Beatles nas composições deles. Quem sabe um dia não misturamos tudo em um só espetáculo — indaga o músico.

Quem gosta da música produzida pelos compositores mineiros não deve perder a oportunidade de ouvir canções que já estão na nossa memória afetiva (e outras menos conhecidas) com uma interpretação diferente.

Serviço

Eduardo Braga em “Jazzin’ Minas”
Data: 20 de julho de 2019
Horário: 21h
Local: Solar Botafogo (Rua General Polidoro, 80 – Telefone: 21 2543-5411)
Ingresso: R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia e Lista Amiga)

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