As dualidades que vivemos na vida são apresentadas em “Mel e Picada”, primeiro single inédito de Mari Blue em quase dois anos. A faixa, composta por João Bernardo, Beto Callado e pela própria Mari, aponta uma nova sonoridade para a artista, experimentando possibilidades dentro do espectro da MPB. A canção está disponível em todas as plataformas de música digital.
“Essa composição fala bastante de uma duplicidade, algo bem presente na minha personalidade. Para quem gosta de astrologia – eu acho, no mínimo, divertido – eu diria que sou a cara do meu signo, gêmeos, o famoso duas caras; para os levianos, um representante da falsidade, para mim, de um infindável conflito entre diferenças e oposições. Trabalhei esse conceito na capa no single”, conta a artista, falando sobre a foto de Lucas Martins.
Mineira radicada no Rio, Mari iniciou sua carreira nos palcos através do teatro, 10 anos atrás, quando ingressou na UFRJ e Unirio, estudando Direção Teatral e Interpretação. A experiência cênica trouxe forte influência para o modo como ela se apresenta e a força de suas performances.
Desde 2011, Mari Blue foca totalmente seu trabalho artístico na música. Nesses anos ela já lançou três álbuns e acumulou prêmios importantes como o Festival Nacional da Canção, FEMURC, Festival da Canção Francesa, Festival de Clipes e Bandas 2017 e WebFestValda 2017. Seus dois primeiros discos, “Parte de mim” (2011) e “Parte de Mim 2” (2012), traziam uma artista ainda buscando seu caminho, que ela conquistou em seu último álbum de estúdio “Fruto da Flor”, de 2016. “Mel e Picada” apresenta uma artista nova após o disco, com ela não só produzindo e mixando, mas tocando todos os instrumentos.
“É a primeira vez que tomo conta de todo o processo. Com certeza vou continuar me atrevendo nesse sentido, ainda mais por ter um estúdio de gravação em sociedade com alguns amigos, o que dá uma grande liberdade”, revela Mari Blue.
“Mel e Picada” foi gravada no estúdio Ouvido em Pé, em Copacabana, e é um lançamento do selo Sagitta Records.
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