Cada etapa da vida representa um recomeço, por mais dolorosa que possa ser. E o autoconhecimento é a chave para “renascer” e ter a oportunidade de superar as dificuldades na construção de um futuro melhor. Essa reflexão de esperança e resiliência conduz “A Oliveira”, novo single do cantor e compositor Rogério Canto, acompanhado de clipe e disponível em todas as plataformas digitais.
– É uma mensagem sobre a força para superar desafios e seguir em frente que todos nós temos. Às vezes, ficamos presos ao passado e esquecemos que temos toda uma vida e uma jornada pela frente. Mesmo nos momentos mais difíceis, quando viajamos ao nosso interior, somos capazes de construir uma nova e bela estrada. Basta ter perseverança, saber ouvir e prestar atenção aos sinais – analisa Canto.
“A Oliveira” vem na sequência do lançamento do primeiro álbum da sua carreira, “Tempo”, e do single “Uma Carta para Você”, todos produzidos por Marcelo Daguerre, com reflexões sobre a vida, o tempo e o amor em meio às reviravoltas, desencontros, perdas e dificuldades, como os impactos da pandemia de Covid-19.
A arte movida pelo amor
Rogério Canto teve seu primeiro contato com a música ainda na infância, acompanhando com fascínio seu pai, que tocava órgão e teclado. Tempos depois, começou a se interessar por violão por meio do irmão mais velho. Daí em diante, o seu amor pela arte só foi aumentando, iniciando-se como músico e compositor como autodidata. Paulistano, acumulou vivências nas diversas cidades onde morou, seja pela atividade profissional do pai ou por sua própria, como petroleiro, até se estabelecer no Rio de Janeiro, em 2014.
– Na minha adolescência, sempre me impressionaram muito a criatividade das letras das músicas dos Titãs e a sonoridade, beleza e genialidade das obras do grande maestro Tom Jobim, quando não me cansava de colocar e ouvir os discos do meu pai na vitrola. As obras dos músicos do Clube da Esquina e do Roupa Nova também me encantam muito – comenta.
Essas referências foram fundamentais para moldar a sua obra, que mergulha em elementos da Música Popular Brasileira, flertando com a Bossa Nova e o Pop/Rock, fios condutores da poesia que lança luz às suas reflexões.
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