SINOPSE: Em 16 de outubro de 2013, o colégio Bay Point Preparatory High School desapareceu da cidade de Milwaukee, Wisconsin e reapareceu em um planeta alienígena. Sem nenhuma pista do que aconteceu, como chegaram lá e como voltar, cabe aos 437 estudantes, 52 professores 24 funcionários do colégio investigarem o ambiente ao seu redor e tentar descobrir algo.
Desde o anúncio estava atento a esta HQ, em especial por ser o primeiro trabalho de James Tynion IV (Batman, Capuz Vermelho) fora da DC Comics, onde demonstraria suas narrativas fora do eixo dos super-heróis. Em entrevista a Newsarama Tynion disse que seria uma espécie de carta de apresentação de como seria uma narrativa sua sem regras de outros. Para tanto, um primeiro número sólido que servisse de base fundamental teria que ser construído, com os objetivos de entreter e criar interesse para depois romper com o contexto inicial e fluir de uma forma divertida uma transição entre o antes e o depois.
Envolvendo clichês escolares num primeiro momento para depois emergir numa narrativa de mistério e conspiração Woods trará uma escola suburbana, com seus 437 alunos, 52 professores e 24 funcionários, transportada para um planeta distante. Onde eles estão? Como eles chegaram lá? E o que vai acontecer com eles?
Essa é a história de The Woods, nova série lançada pelo BOOM! Studios. A série tem como ponto focal a nova sociedade que eles deverão criar para sobreviver neste ambiente, destacada pela maioria numérica de estudantes em relação aos adultos, o que gerará muito do conflito entre os personagens. Tynion salta do gênero de comédia escolar a uma história sci-fi com cota de terror e de aventura, acompanhando um grupo de adolescentes que tomará a iniciativa de responder as perguntas que todos fazem. Esse grupo formará os protagonistas da HQ, os quais são bem apresentados neste primeiro volume. E Tynion acerta mais uma vez, apropriando-se de qualidades típicas dos adolescentes para apresentar personagens potencialmente bons e contarão sua própria história ao longo da série, manuseando intrigas e conflitos primorosamente.
Do lado da arte, Michael Dialynas, com seu estilo solto e cartunesco abusa do dinamismo da narrativa, embora não falte uma vantagem verdadeiramente assustadora pelos aspectos de horror apresentados. Há perigo, alegria e caos tecidas em cada cena, a ficção científica e o horror são palpáveis em vários momentos.
Em poucas palavras, narrativa rápida, bem diferente do que estamos acostumados, aguardo em português, enquanto isso esperando a segunda edição.
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