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American Horror Story – bons devaneios de Ryan Murphy e companhia

Quando Ryan Murphy e Brad Falchuck anunciaram que fariam uma nova série, muito diferente dos moldes do grande sucesso Glee, todos ficaram curiosos. Afinal, Murphy é super criativo e já mostrou que é capaz de realizar ótimos projetos.

Então em 5 de Outubro deste ano estreava nos EUA a série de terror American Horror Story, que conta a história de uma família que se muda para tentar consertar erros do passado. O que eles não desconfiavam é que a nova casa, totalmente remodelada, esconde segredos macabros…

Dylan McDermott, interpreta Ben Harmon, psiquiatra e marido infiel que vê nessa nova chance um jeito de tentar ganhar novamente a confiança da esposa, Vivien (Connie Britton). Assim, para passar mais tempo com a família ele passa a atender seus pacientes em casa, o que acaba não sendo uma boa ideia.

Seu primeiro paciente é Tate (Evan Peters) um adolescente problemático que apresenta tendências suicidas e parece ter se encantado por sua filha Violet (Taissa Farmiga). Como vizinha eles tem a inconveniente e misteriosa Constance (Jessica Lange) e sua filha Addy (Jamie Brewer) que sempre arranja um jeito de entrar sem ser convidada. E se não bastasse, uma governanta que nem sempre aparenta ser o que é.

A premissa da série é excelente e vai contar com 13 episódios em sua primeira temporada, já sendo renovada para uma segunda. Mas, existem algumas falhas que precisam ser sanadas antes de caminhar para uma continuação. Terror não pode ser simplesmente só terror, sem motivos aparente. O que eles estão fazendo é sim inovador, mas requer muita atenção.

Diversas vezes existem cortes sem sentido que acabam deixando o telespectador confuso. Sem contar as muitas cenas de nudez do ator principal que não se encaixa no enredo. Além disso estão introduzindo cada vez mais personagens a trama, sem antes finalizar algumas pontas soltas.

Essa ideia de misturar mortos com vivos e não deixar que saibamos quem é quem é muito interessante até um certo ponto. Os episódios não parecem terem final e não existe uma linha cronológica muito exata. Ou seja, é difícil saber quanto tempo eles estão na casa, se passou uma semana, um mês, dias ou apenas algumas horas.

As atuações não são lá muito marcantes. Os personagens se mostram um pouco superficiais, talvez seja porque os episódios não focam muito em apenas dois ou três por vez, preferindo mostrar sempre o elenco todo. Isso é uma característica que Murphy trouxe de Glee, mas que não parece estar dando muito certo nesse caso. Se formos considerar que a série tem somente seis episódios lançados, todas essas falhas poderiam ser facilmente perdoadas certo? Mais ou menos.

Como os episódios tem um tempo de duração de quase 60 minutos, essas falhas acabam se tornando muito visíveis. E muitas vezes a essência de toda série que é o terror, colocada em segundo plano.

Chegamos a metade dessa temporada com tantos mistérios, personagens estranhos e pouco terror que eu realmente espero que eles compensem a tempo de dar um final decente a série. Ao menos que justifique já terem renovado e que deixe o público ansioso para a continuação.

Apesar das falhas mencionadas, a série merece uma chance pois é diferente das costumeiras sitcoms que fazem tanto sucesso hoje em dia. É sempre bom apostar no diferente vez ou outra. Mal, não pode fazer.

Destaco aqui também a atuação de Jessica Lange, mesmo que superficial, ela dá um banho nos colegas de trabalho.

A série estreou nesta terça-feira, dia 08 no canal FOX as 23h.

[xrr rating=3/5]
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Comentários 1
  1. creio que o rapaz que faz o Tate esta executando um excelente trabalho tb, não soh a Jessica lange.. A serie êh mto boa espero que consiga se manter firme nos próximos episódios e temporadas, para não se perder igual aconteceu com True blood

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