Cultura colaborativa! Participe, publique e ganhe pelo seu conteúdo!

Revisitando a primeira temporada de Star Trek: Discovery

Com o enorme sucesso da série Star Trek: Discovery, que estreou sua terceira temporada nesta semana e já foi renovada por mais um ano, se torna interessante revisitar o início dessa nova jornada nas estrelas.

Star Trek: Discovery inicia seus eventos uma década antes dos eventos da série original – Star Trek, utilizando os acontecimentos que levam à guerra entre a Federação e os Klingon para formação da tripulação da nave USS Discovery.

Quem estrela é a atriz Sonequa Martin-Green, conhecida de longa data da TV Americana, que interpreta com maestria a comandante Michael Burnham, uma humana criada por vulcanos (não coincidentemente, os pais de Spock). Michael atravessa nesta primeira temporada, literalmente do início ao fim, uma tradicional jornada do herói desenvolvida para cativar os fãs para a série (e com sucesso, devo ressaltar).

A atriz Sonequa Martin-Green foi uma escolha feliz como protagonista, pois mesmo nas vezes que o roteiro escapa para clichês, a atriz vai bem e convence, abrindo caminho para que a série tenha uma longevidade também pela estrela principal.

Em termos de qualidade Sonequa não está sozinha, pelo contrário, o elenco não fica muito atrás, com destaque para Jason Isaacs como o inquebrável capitão Gabriel Lorca; Michelle Yeoh como Philippa Georgiou; Anthony Rapp como engenheiro Paul Stamets; Mary Wiseman como Sylvia Tilly; Shazad Latif como Ash Tyler; e mesmo personagens de outras raças, Doug Jones que interpreta o kelpiano Saru.

O enredo de Star Trek: Discovery bebe fundo na ficção científica, trazendo muitos elementos comuns que já passaram pela literatura, pelos quadrinhos ou mesmo nas séries clássicas que antecederam Discovery. Este é o principal ponto fraco – toda primeira temporada é uma compilação de ideias recicladas, sobrepostas para prender a atenção do espectador, o que deixa muitos “furos” de enredo, como soluções fáceis que verdadeiramente não convencem (mas que irão passar batidas).

Sem esbarrar em spoilers, o final da primeira temporada surpreende e agrade bastante os fãs de Star Trek, mas vamos deixar essa história para um próximo artigo.

A primeira temporada de Star Trek Discovery foi produzida pela CBS Television Studios em associação com Secret Hideout, Roddenberry Entertainment e Living Dead Guy Productions. Para além da América do Norte, onde é transmitira na rede CBS, a série é transmitida pela Netflix.

Nota: Muito Bom (3,5 de 5 estrelas)

Compartilhar Publicação
Link para Compartilhar
Publicação Anterior

Foo Fighters apresenta “Learn to Fly” em versão acústica

Próxima publicação

Resenha de Solo Leveling volume I, de Chu-Gong

Comentários 2
  1. Assisti as três temporadas, fico preso as dublagens por ter um inglês pobre e isso prejudica meu inteiro entendimento das narrativas. Os clichês são visíveis, assisto STAR TREK a mais de 40 anos, mas percebo um conteúdo mais humanizado nos eventos, isso nos prende mais nos personagens do que no enredo em si e está aí o motivo de STAR TREK DISCOVERY fazer tanto sucesso. Sonequa como personagem principal foi uma excelente escolha, me tornei fã num instante. Os roteiristas terão muito trabalho daqui para frente, a saga é muito antiga e será difícil fugir de clichês, mas se mantiverem o foco nós personagens, a série vai longe.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Leia a seguir