A música de Gilberto Gil e Mano Brown distanciam-se no tempo mas aproximam-se pelas raízes fincadas na diáspora africana, a partir das múltiplas mediações que diferentes artistas fizeram da matéria-prima cultural do Atlântico Negro.
Gil organizou como ninguém o projeto tropicalista de antropofogizar a cultura pop anglo-americana misturando-a com o universo da música efetivamente popular feita no Brasil.
Brown avançou o debate, dando ao rap afro-estadunidense uma identidade brasileira, falada em português e debruçada sobre a vida nos grandes centros urbanos.
A conversa entre os dois é o Brasil que deu certo.
Na Brisa do Som!
Soprando ideia como música, nos seus ouvidos.
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