Em algum ponto Lacan disse para o seu analisando “Cuide do você” Então em quê consiste o sintoma, qual aspecto podemos aprender com a sua aparição, o que realmente quer dizer? Além, indo além da descrição sintomatológica ao atravessar seu significado simbólico e fatídico no âmbito de cada pessoa, “um caso aprofundado”, um dentre insondáveis que constantemente o painel da mente Humana explora; quer dizer muito, porque já diz, já existe, já foi.

Extraímos a frase do documentário “Encontro com Lacan” (2011), onde diz que “o que Lacan apresentou foi a singularidade do sujeito, o um a um.” E ao dizer que “o sintoma é o que muitas pessoas têm de mais real”, vislumbrou o particular, um aspecto dentro da coletividade, algo do que nos torna únicos mesmo que dentro do rol dos seres e suas características reveladas. Sendo o que são, torna essas pessoas ainda mais como que exemplificações de pura humanidade, pura integração e reintegração, seres autorrealizados, renovados, autoconscientes. O senso comum entende a diversidade de aspectos do Ser Humano.

“O sintoma que nos incapacita, que muitos vêm como loucura e que a Medicina ortodoxa quer curar, o sintoma que ninguém mais fala dele, mas Lacan nos dizia para falarmos dele, é, falar, expressão, linguagem, voz, propriedade do Ser, para prestarmos atenção ao sintoma. Não para aceitar como uma fatalidade, mas para capturar e transformar.” Esses são os fatos pessoais do paciente sem a preocupação com o que seja objetivo, mensurável, verificável, o singular e individual deve ser revelado. Lacan queria ouvir uma experiência particular!