O canto poético de Anderson Cosme é, sobretudo, como ler uma poesia que só acaba ao reler o título. O livro “A travessia da pequena flor em chamas através da tempestade” está sendo lançado pela Filos Editora e reúne poemas sobre diversos temas cotidianos, com representações lúdicas e existencialistas.
Com um estilo característico do autor, que mescla a realidade com referências abstratas, o jogo simbólico da obra vai além das antologias grafadas e editadas em um plano cartesiano da página, que conforte os olhos em normas ABNT. Nesse livro, os poemas e ilustrações coexistem e completam a imersão, possibilitando que o leitor se veja em cada imagem, sentindo-se parte das páginas.
“Fico grato pela oportunidade de contribuir para a sociedade com obras de cinema e literatura. Nesse livro, trouxe de maneira lúdica, temas como romance, questões sociais, superação e relações cotidianas. Em “A travessia da pequena flor em chamas através da tempestade” as palavras e ilustrações estão conectadas de maneira intrínseca, possibilitando que cada um tenha sua própria interpretação e se conecte de modo particular com a obra”, ressalta Anderson Cosme.
Aproveitando sua vivência na sétima arte, o livro ganhou um videopoesia, no qual os poetas Maria Lira, Gab e Mano Pippen, se unem a Cosme para dar vida as palavras, com referências lúdicas e sentimentos que traspassam a via láctea.
Assim como em seu livro anterior, “De sonoros beijos, à páginas de livros queimados ao coração”, Cosme traz reflexões destiladas de experiências e pensamentos que adentram o submundo poético. Com inspirações que vão do cinema a literatura, o autor busca aproximar os jovens da arte da poesia, mostrando que é possível se expressar e propagar pensamentos que transcendem a linguagem coloquial.
“Muitos adolescentes não têm apresso pela literatura e encaram a poesia como algo muito distante de suas realidades. Desenvolver um projeto como esse é contribuir para a leitura, mostrando como a arte pode dar sentido à vida – algo essencial para modificar o mundo que vivemos”, finaliza o escritor.
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