A sombra acompanha o seu corpo. E no meio de uma cidade como São Paulo sempre com gestos de asfalto, concreto, e dias cinzas, é bom espairecer em espaços coloridos, talvez uma passada num museu; uma pincelada de uma cor no sinal que os carros andem ou parem em verde e vermelho.
Por que não procurarmos naálbum cidade de São Paulo uma nova paleta de cores e se na Música há uma infinidade de croma quis de sons de vinis; não é um simples rodar de toca discos – o que vai pousar aqui do novo verso de Sampa e que chegue ao Rio – é este músico cromado em universos do ecletismo da MPB. Lucas Bernoldi acaba de lançar o seu primeiro álbum chamado “Sombras Coloridas”, com shows marcados para dia 23 de Outubro no Centro Cultural Rio Verde, em São Paulo, com participação do Curumim.
Seu som passeia pelo o arco do Jazz-funk na dançante “Árvores”, com letra eco – lúdica. Na íris dos olhos de um cantor nos dias ultra românticos – a muito melódica numa ótima referência as canções bregas na faixa “Kingstons”. “Teteco” numa letra – jogo com rimas bem ritmadas nas suas pausas dá o swing do bom clube lembrando o balanço das fileiras da MPB. A cada faixa o músico vai experimentando uma persona musical tanto no formato sonoro quanto na feição da letra. “Pay per View” é uma canção com letra quase modular nos arquétipos de uma sócio – cultura televisiva, e de como a segmentação nos modula em estilos fragmentários. “Navegantes” arroia os aboios do Sertão da roda de coco quase uma capoeira cirandada. O CD fecha com a linda “Pensamentos”, um melodia tranquila e pausada com uma letra igualmente poética.
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