Em uma ação contra a EMI aberta em 1997 por João Gilberto – falecido em 2019, com um pedido de indenização por danos morais em razão da remasterização não autorizada de suas músicas em CDs, a Justiça do Rio de Janeiro fixou uma indenização contra a gravadora no valor de R$ 150 milhões.
O processo estava em tramitação há 27 anos e a decisão ainda cabe recurso. Ao F5, o advogado Leonardo Amarante, que responde por Luisa, uma das filhas e herdeiras de Gilberto, explica que o valor de R$ 150 milhões foi determinado a partir de um laudo pericial. Por ele ter sido validado com a decisão desta terça, as discussões são encerradas já que o documento foi produzido por um expert considerado imparcial pela lei.
João Gilberto é um dos maiores nomes da música brasileira e um dos criadores da Bossa Nova. Ele nasceu em Juazeiro, Bahia, em 10 de junho de 1931. Gilberto é conhecido por sua técnica inovadora no violão e por sua voz suave e sussurrada. Ele foi um dos músicos mais influentes no do século XX, ganhando prêmios importantes nos Estados Unidos e na Europa, como o Grammy.
Gilberto começou sua carreira musical tocando em bares e boates no Rio de Janeiro. Em 1958, ele lançou seu primeiro álbum, “Chega de Saudade”, que é considerado um marco na história da música brasileira. O álbum apresentou a Bossa Nova, que combinava samba e jazz. A partir daí, Gilberto lançou vários outros álbuns aclamados pela crítica, incluindo “O Amor, O Sorriso E A Flor” (1960) e “João Gilberto” (1961).
A música de Gilberto é conhecida por sua simplicidade e elegância. Ele cantava em um estilo suave e sussurrado que se tornou sua marca registrada. Suas canções muitas vezes apresentavam letras poéticas sobre amor e saudade. Gilberto faleceu aos 88 anos, mas sua música continua a inspirar o mundo e sua contribuição para a música brasileira nunca será esquecida.
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