O mundo do cinema está de luto com a notícia do falecimento de Alain Delon, um dos maiores ícones do cinema francês, aos 88 anos. O ator, conhecido por sua beleza enigmática e talento inigualável, faleceu em sua casa em Douchy-Montcorbon, cercado por sua família.
Nascido em 8 de novembro de 1935, em Sceaux, França, Delon teve uma carreira brilhante que se estendeu por mais de seis décadas. Ele começou sua trajetória no cinema no final dos anos 1950 e rapidamente se tornou uma estrela internacional, trabalhando com diretores renomados como Louis Malle, Michelangelo Antonioni e Jean-Luc Godard.
Delon é lembrado por suas performances arrasadoras em filmes como “O Sol por Testemunha” (1959), “Rocco e Seus Irmãos” (1960) e “O Leopardo” (1963).
Apesar de seu sucesso na Europa, Delon nunca alcançou o mesmo nível de fama em Hollywood. No entanto, ele continuou a ser uma figura central no cinema europeu, ganhando prêmios e elogios ao longo de sua carreira. Em 2019, ele recebeu a Palma de Ouro honorária no Festival de Cinema de Cannes, um reconhecimento de sua contribuição duradoura para a sétima arte.
Nos últimos anos, Delon enfrentou vários problemas de saúde, incluindo um AVC em 2019. Sua família revelou que ele havia manifestado o desejo de recorrer ao suicídio assistido, uma decisão que gerou muita discussão na mídia e entre seus fãs.
Alain Delon deixa um legado imenso e uma filmografia que continuará a inspirar gerações futuras.
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