Cenas de “Bohemian Rhapsody” foram vaiadas em cinemas brasileiros durante o final de semana. O filme, que estreou na última quinta-feira (01) conta a ascensão de Freddie Mercury, icônico vocalista e compositor da banda britânica Queen, criada em 1970 e detentora de vários recordes mundiais de vendagens de discos, público em shows e tempo de permanência de suas músicas nas paradas de sucesso.
Bem amarrado, o roteiro de Anthony McCarten, com suas aceitáveis liberdades criativas, transita por um período de quinze anos da vida do vocalista; da sua entrada, em 1985, no grupo inglês, ainda sem o nome que o tornaria famoso, à participação da banda no show Live Aid em 1985.
Reconhecidamente bissexual, com várias relações públicas com homens e mulheres, a vida de Freddie foi fartamente explorada pela imprensa internacional durante toda a sua carreira e após a sua morte decorrente de uma pneumonia agravada pela sua condição de portador do vírus HIV. Parece, contudo, que parte do público brasileiro do filme desconhecia a trajetória e as opções do cantor. Situações de vaias no momento da exibição de cenas com o ator Rami Malek (Freedie) beijando ou abraçando outros homens foram relatadas em Sorocaba (SP), São Paulo e Niterói. Em uma rede social, Bruna Melaggio, de Niterói, aponta que pessoas que vaiaram as cenas gritavam “Bolsonaro” e “pouca vergonha”, causando constrangimento e irritação no restante do público.
Estranhamente, a mesma parcela do público que vaiou as cenas que retratam a bissexualidade de Freddie Mercury, cantou – em inglês – as letras de músicas que foram compostas pelo artista tendo como referência as mesmas opções.
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